7 motivos para visitar a Sérvia no verão, um destino bonito e barato

Muito menos conhecido e explorado que os seus vizinhos, é um país atractivo e variado, repleto de surpresas. 

 

Pouco explorada pelo turismo e muito menos conhecida do que os seus vizinhos Croácia, Hungria, Montenegro e Roménia, a Sérvia é um destino a ser levado em consideração ao planear uma viagem neste verão ou nos próximos meses. Além de ter muitos atrativos, tem a seu favor o facto de ser um dos países mais baratos dos Balcãs. Aqui ficam alguns dos motivos porquê visitar a Sérvia.

A sua capital, Belgrado, é uma cidade cosmopolita que reflete um passado histórico marcado pela sua situação de fronteira entre os impérios do Oriente e do Ocidente, bem como Novi Sad – mais ao norte – uma cidade boémia e cativante. O país também impressiona pelas suas paisagens naturais, com parques nacionais como verdadeiros tesouros.

Foto de capa: Vista panorâmica de Zemun e Belgrado (Kisa_Markiza / Getty Images/iStockphoto)
Foto acima: Vista aérea de Belgrado, con o templo de São Sava em primeiro plano e a torre Avala ao fundo (SStajic / Getty Images/iStockphoto)

 

Belgrado

A capital sérvia, uma das cidades mais antigas do Velho Continente, surpreende com o seu carácter boémio e culto, sendo o epicentro da arte e da cultura do país. Em Belgrado, pode-se visitar, entre outras pérolas, o templo de São Sava, a mesquita Bajrakli, a sinagoga, o labirinto de túneis e bunkers que percorre 14 km no subsolo, a fortaleza Kalemegdan ou o rio Danúbio.

Um dos bairros mais atraentes chama-se Dorćol, cheio de locais de entretenimento e restaurantes. A vida noturna agita-se nos bares flutuantes localizados nas margens dos rios Sava e Danúbio e nas casas noturnas de Savamala.

Duas mulheres caminham pela rua de Skadarlija, o bairro boémio de Belgrado (holgs / Getty Images)

 

Zemun

A marca do passado austro-húngaro faz-se sentir em Zemun, um subúrbio da capital e em tempos idos uma cidade independente que pertencia a esse império. Com uma arquitectura mais típica de Budapeste do que dos Balcãs, vale a pena uma visita.

A principal atração é a torre de Gardos, construída no final do século XIX, a partir da qual se pode obter uma excelente vista de Zemun, Belgrado e do Danúbio. Nada como vaguear pelas suas ruas e aproximar-se do mercado de Mearikov para tomar o pulso a um bairro cheio de vida.

Igreja de São Nicolau e Torre Gardos – Zemun (Petar Jovanovic / Getty Images/iStockphoto)

 

Novi Sad

A uma hora de Belgrado, encontramos Novi Sad, uma cidade bonita e tranquila, muitas vezes chamada de “Atenas sérvia”. Talvez alguns a conheçam, mesmo que seja simplesmente pelo nome, porque é aqui que se realiza o Exit Festival, um famoso festival de verão.

O Danúbio e a fortaleza de Petrovaradin, outrora a maior fortificação do Império Austro-Húngaro nos Balcãs, são as suas principais características. Tem um atraente centro histórico de prédios nobres, como a Câmara Municipal ou as duas catedrais – católica e ortodoxa – e ruas com atmosfera boémia repletas de livrarias, cafés e restaurantes.

Câmara Municipa de Novi Sad. Sérvia (vestica / Getty Images)

 

Subotica

A proximidade com a Hungria – a cidade está na fronteira entre os dois países – dá a Subotica um caráter húngaro marcado, embora a sua arquitectura tipicamente sérvia modernista revele a sua verdadeira pertença. Tem numerosos edifícios de grande beleza, como a Câmara Municipal, que merecem uma visita. Também o palácio da família Ferenc Raichle, a sinagoga, a catedral e numerosas igrejas merecem a atenção dos visitantes.

Uma rua do centro de Subotica, com a Câmara Municipal ao fundo. Sérvia (nedomacki / Getty Images)

 

Os parques nacionais

Sabia que a Sérvia, um território menor que Portugal, tem cinco parques nacionais? São eles Djerdap, Fruska Gora, Kopaonik, Sar planina e Tara. A verdade é que o país é um verdadeiro paraíso para os amantes do ecoturismo, que podem desfrutar de florestas densas e lagos virgens e desportos como escalada ou trekking. Estações de esqui, como Kopaonik, a maior e mais conhecida da Sérvia, também abrem no verão, possibilitando a prática de muitas atividades na montanha.

Parque nacional de Tara, na Sérvia (AlbertoLoyo / Getty Images/iStockphoto)

 

Mosteiro de Studenica

Pode-se perguntar se um mosteiro justifica a viagem à Sérvia… A resposta é sim. Declarada Património da Humanidade pela Unesco, é a maior abadia do país. Fundado no século XII, encontra-se no centro do país, cercado por montanhas, ao lado do rio Studenica. Tem uma igreja, de Nossa Senhora, românica e bizantina, internacionalmente conhecida pelos seus frescos espetaculares.

Mosteiro ortodoxo de Studenica, na Sérvia (zorankrstic / Getty Images/iStockphoto)

 

Davolja Varos

Davolja Varos – a Cidade do Diabo, na tradução literal- é uma autêntica maravilha natural; um fenómeno que deixa todos os que a visitam sem palavras. Localizada no município de Kursumlija, no sul do país, é uma peculiar formação rochosa modelada pela erosão, composta por 202 “pirâmides de terra” que podem atingir 20 metros de altura. A maioria deles tem uma cobertura em forma de cogumelo. A não perder!

Davolja Varos. Sérvia (ShevchenkoAndrey / Getty Images/iStockphoto)

 

In: https://www.lavanguardia.com/ocio/viajes/20180729/451111831537/serbia-destino-desconocido-barato-viajar-verano.html

Tradução: Into the Balkans

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